Notícia

 26/02/2013 | SAÚDE

Casos de dengue sobem na Bahia e 29 municípios estão em situação de risco


O número de casos de dengue subiu 12% na Bahia, até fevereiro de 2013, comparando com igual período de 2012. Foram  7.043 contra 6.269, de acordo com o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa).


29 municípios encontram-se em situação de risco:
Araci
Candeal
Candeias
Conceição do Coité
Guanambi
Ibirataia
Ilhéus
Ipirá
Itabela
Itabuna
Itaguaçu da Bahia
Itiruçu
Jacobina
Lagoa Real
Macajuba
Marcionílio Souza
Monte Santo
Mundo Novo
Muritiba
Nordestina
Santo Amaro
Seabra
Sebastião Laranjeira
Serrinha
Serrolândia
Souto Soares
Terra Nova
Uibaí
Valente

No Brasil, em janeiro deste ano, 267 municípios brasileiros estavam em situação de risco para dengue; 487 em situação de alerta e 238 em situação satisfatória.

A pesquisa, que serve para identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da dengue, foi realizada em 983 municípios. No mesmo período do ano passado, 765 cidades fizeram o levantamento, sendo que 146 foram consideradas em risco; 384 em alerta e 235 em situação satisfatória.

Por região, a maior concentração das larvas do mosquito em reservatórios de água ocorreu no Nordeste, com 76,2%. Por outro lado, foi na Região Sudeste onde se concentraram os maiores focos em depósitos domiciliares, com 63,6%.

Quanto às capitais, estão em situação de risco
-- Palmas (TO)
-- Porto Velho (RO)

Situação de alerta
-- Aracaju (SE)
-- Belém (PA)
-- Belo Horizonte (MG)
-- Brasília (DF)
-- Campo Grande (MS)
-- Fortaleza (CE)
-- Goiânia (GO)
-- Maceió (AL)
-- Manaus (AM)
-- Recife (PE)
-- Rio Branco (AC)
-- Salvador (BA)
-- São Luís (MA)
-- Rio de Janeiro (RJ)

Tem índice satisfatório
-- Boa Vista (RR)
-- João Pessoa (PB)
-- Teresina (PI)

“O levantamento deve servir para alertar os estados e os municípios. Os gestores locais devem combinar as ações nas casas das pessoas, seja na coleta do lixo ou na limpeza das caixas d´água. Devemos agir para evitar mais óbitos e casos graves”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

Mas os casos graves e de mortes estão diminuindo, de acordo com o levantamento.


Comentários alimentados por Disqus