A greve dos servidores municipais da Prefeitura de Salvador, considerada ilegal pela juíza Mariana Varjão Alves Evangelista, no último dia 12, tem como pleito um índice de reajuste salarial considerado inatingível para as autoridades municipais. Segundo o secretário de Comunicação, Diogo Tavares, o que foi oferecido aos grevistas é um aumento de 17,5%, o que representaria um impacto financeiro na folha de R$ 30 milhões, mas os servidores só aceitam negociar índices próximos a 40%, o que representaria o aumento nos gastos de R$ 96 milhões. Este acréscimo teria como consequência para o prefeito João Henrique (PP) um processo por improbidade administrativa, por desrespeito ao limite prudencial da Lei da Responsabilidade Fiscal (LRF) para gastos com pessoal.