O
supremo Tribunal Federal (STF) julga nesta quarta-feira (13) os novos recursos
no processo do mensalão, os chamados segundos embargos de declaração. A corte
decidiu, por maioria, pela prisão imediata para o ex-diretor do Banco do Brasil
Henrique Pizzolato, condenado por 12 anos e sete meses por crimes de formação
de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro.
Pizzolato
foi condenado pela co-autoria nos crimes praticados no Banco do Brasil. O réu
tentou alegar afirmando que houve omissão sobre os repasses do fundo Visanet e
que houve legalidade na sua ação no cargo de diretor de marketing do BB, mas a
corte não reconheceu os novos embargos.
Os
embargos de Roberto Jefferson também não foram reconhecidos por decisão
unânime. O réu tentou alegar omissão em relação ao benefício legal que ele
tinha direito por sua colaboração com a investigação, além de pedir o perdão
judicial e a conversão da pena de prisão restritiva de direitos ou prisão
domiciliar devido á problemas de saúde.
Nos
demais embargos, os ministros do Supremo acolheram parcialmente o novo recurso
de Breno Fischberg,transformando em pena alternativa de três anos e seis meses
de prisão por multa e prestação de serviço comunitário. Os embargos de Jacinto
Lamas, Henrique Pizzolato e José Barbosa foram rejeitados.
O
julgamentos dos embargos continuará na tarde desta quarta (13).