Diante da pior estiagem dos últimos anos no estado, o governo da Bahia vai
distribuir mais 110 mil cestas básicas. Serão atendidos prioritariamente os 52
últimos municípios que tiveram os seus decretos de emergência reconhecidos pelo
governo federal.
Segundo o Comitê Estadual para Ações de Convivência com
a Seca, coordenado pela Casa Civil, a definição da quantidade de vales destinada
a cada município seguirá os mesmos critérios da primeira etapa de distribuição –
realizada entre maio e o início deste mês –, como a quantidade de famílias
rurais cadastradas no CadÚnico, o cadastro do governo federal para programas
sociais.
Além de atender os 52 municípios, a medida se estenderá aos que
já foram beneficiados, mas ainda enfrentam condições críticas. Para isso, serão
analisados critérios como o tempo de emergência decretada, o percentual da
população afetada e o percentual de famílias rurais no CadÚnico.
Assim
que os vales forem liberados, cada prefeito deve realizar a retirada na agência
do Banco do Brasil do seu município ou na mais próxima e fazer a entrega aos
beneficiários com a colaboração da sociedade civil. Cada família deve retirar a
cesta básica na Cesta do Povo, da Empresa Baiana de Alimentos
(Ebal).
“Temos orientado as prefeituras para que haja o compartilhamento
da seleção das famílias beneficiárias com a sociedade civil. Essa orientação
está formalizada no termo de adesão dos vales-cesta básica assinado pelos
prefeitos”, disse o secretário da Casa Civil, Rui Costa.
Serão destinados
R$ 7,2 bilhões, custeados pelo Ministério da Integração Nacional, para essa
medida emergencial. Na primeira etapa de distribuição de vales, que atendeu 194
municípios, foram investidos R$ 8,4 milhões, beneficiando 130 mil
famílias.