Além de representar um importante passo para o desenvolvimento local, com o abastecimento, a conclusão da obra deverá melhorar a qualidade da água para o consumo.
"A Adutora do Algodão garantirá a segurança hídrica e extinguirá os riscos de contaminação da água, gerados pela exploração de urânio na região. A obra é importante pela abrangência e potencial de atendimento. Portanto, empenhamos grande esforço para viabilizar os recursos", afirmou Gilberto Occhi.
O vice-governador João Leão disse que o apoio do Ministério da Integração Nacional resolverá diversos problemas enfrentados na região.
"Temos sérios problemas com o abastecimento de água, sobretudo pela qualidade do que é consumido na região. Os recursos chegam em boa hora e vão garantir que a população tenha acesso à água de qualidade vinda diretamente do Rio São Francisco", argumentou.
Obra
Com investimentos da ordem de R$ 147,3 milhões viabilizados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), referentes às duas primeiras etapas do projeto, a Adutora do Algodão é fruto do convênio entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e o governo da Bahia, por meio da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). A adutora possui sete estações elevatórias, cinco caixas de passagens, três unidades de reservatório e 90,5 km de tubulação.
Desde o início do funcionamento, mais de 265 mil pessoas são beneficiadas em uma área que compreende os municípios de Malhada, Iuiú, Palmas de Monte Alto, Candiba, Pindaí, Matina e Guanambi e nas localidades de Mutãs (Guanambi) e Pajeú do Vento (Caetité) e localidades rurais situadas ao longo da área de influência do sistema.
Gilberto Occhi afirmou que o Ministério pretende apoiar a execução da terceira fase da obra. "Assim que os projetos forem concluídos e houver recursos, certamente iremos apoiar novas etapas desse projeto", finalizou o ministro.