A criação do Bolsa Família, em 2003, permitiu ao país ampliar e aperfeiçoar o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Com isso, o governo conseguiu ter uma radiografia mais nítida das carências e necessidades da população pobre e em situação da extrema pobreza. Esse diagnóstico foi fundamental para delinear o Brasil Sem Miséria, plano de superação da extrema pobreza lançado pela presidenta Dilma Rousseff no ano passado.
Com o Bolsa Família, carro chefe do Brasil Sem Miséria, o governo unificou os cadastros dos programas de transferência de renda então existentes. “A partir do Bolsa Família, o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal ganhou robustez e passou a ser um instrumento fundamental para a condução das políticas sociais no Brasil”, observa o secretário nacional de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Luís Henrique Paiva.
Usado inicialmente como base para a identificação e seleção dos beneficiários do Bolsa Família, o Cadastro Único ajudou o governo a definir a estratégia do Brasil Sem Miséria, sustentada em três eixos: garantia de renda, inclusão produtiva e acesso a serviços.
Os dados extraídos do Cadastro Único também foram fundamentais para contribuir com o lançamento, este ano, da Ação Brasil Carinhoso, cujo objetivo é acelerar a superação da extrema pobreza entre as famílias em situação de extrema pobreza com filhos até 6 anos.