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IBIPEBA

Governo baiano vai a Brasília em busca de mais recursos para os assentamentos

 04/02/2013 | OUTROS

O governo da Bahia, representado pelo secretário da Casa Civil, Rui Costa, apresentou demandas dos assentamentos baianos ao governo federal durante três reuniões realizadas em Brasília, na  quarta-feira (30).

O apoio dos órgãos federais para a produção e a manutenção agrícola dos assentamentos foram os principais temas dos encontros, que pautaram ainda o acesso à água no semiárido.

As agendas foram com o secretário executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos Guedes, e o secretário da agricultura familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Valter Bianquine.

A retomada das medidas do Incra, com investimento de recursos, foi defendida pelo secretário Rui Costa, que também pediu melhorias nas estradas e acessos aos assentamentos, revitalizando um total de 256 quilômetros, e a recuperação de terras para o plantio.

O presidente do Incra, Carlos Guedes, destacou que as áreas estão inseridas nas estratégias de desenvolvimento do governo federal e que o instituto terá o máximo interesse em alinhar as ações com o Governo do Estado.

Para dar continuidade ao compromisso e potencializar as ações, um novo encontro foi marcado. No mês de março, os dirigentes e os representantes da superintendência regional do Incra se reunirão na Bahia.

O secretário Rui Costa salientou que a seca enfrentada na região prejudicou gravemente as famílias de baixa renda e os agricultores familiares do estado. Ele apresentou as novas ações do Estado para a convivência com a seca, como a distribuição de 40 mil matrizes (caprino e ovino) e de cinco mil toneladas de sementes, medidas que também vão benficiar os assentamentos.

“Remanejamos recursos do Estado para priorizar o replantio e a recriação de gado. Precisamos também fazer as aguadas até março para reservar a água das chuvas, possibilitando que essas comunidades consigam alavancar suas produções”, afirmou o titular da Casa Civil.