11/11/2012 | UTILIDADE PÚBLICA
O Programa ABC – Agricultura de Baixo Carbono, instituído pelo Governo Federal, através do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, tem como objetivo a redução das emissões de carbono através do incentivo a processos tecnológicos que neutralizam ou minimizam o impacto dos gases de efeito estufa no campo, com metas e resultados previstos até 2020.
Sob essa ótica, o Chefe da Divisão de Política, Produção e Desenvolvimento Agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eduardo Antônio Sores de Magalhães falou no Encontro de Prefeitos Eleitos e Reeleitos neste sábado, dia 11, do programa que visa a estimular investimentos necessários à incorporação de tecnologias de baixa emissão de carbono ao longo do processo produtivo, além de promover ações que permitam ao produtor realizar a regularização ambiental de sua propriedade. Outras metas do programa são estimular a redução do desmatamento de florestas e incentivar a implantação e sistemas produtivos ambientalmente sustentáveis.
As ações do Programa ABC estão contempladas no Plano Agrícola e Pecuário, para as quais são previstas a aplicação de recursos na ordem de R$ 3,15 bilhões para a safra 2011/2012 e 3,4 bilhões para 2012/2013, a serem aplicados em técnicas que garantem a eficiência no campo, com impacto positivo no sequestro de carbono.
Desse modo, o Programa ABC guarda perfeita convergência com os princípios estabelecidos na política agrícola estadual, o que suscita o estabelecimento de parceria entre a Secretaria Estadual de Agricultura – SAGRI e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, para divulgar e incentivar a adoção de práticas e processos produtivos voltadas para uma agricultura de baixo carbono.
O destaque atual para agricultura empresarial fica por conta das linhas para o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), voltadas a financiar a implantação de viveiros de mudas florestais, implantação de sistema de integração lavoura-pecuária-floresta, recuperação de áreas de preservação permanente (APP) ou de reserva legal, implantação de agricultura orgânica, recuperação de pastagens, implantação e manutenção de florestas comerciais e implantação e melhoramento de sistemas de plantio direto na palha.