O governo da Bahia, representado pelo secretário da Casa Civil,
Rui Costa, apresentou demandas dos assentamentos baianos ao governo
federal durante três reuniões realizadas em Brasília, na quarta-feira
(30).
O apoio dos órgãos federais para a produção e a manutenção
agrícola dos assentamentos foram os principais temas dos encontros, que
pautaram ainda o acesso à água no semiárido.
As agendas foram com o secretário executivo do Ministério da
Agricultura, José Carlos Vaz, o presidente do Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos Guedes, e o secretário da
agricultura familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Valter Bianquine.
A retomada das medidas do Incra, com investimento de recursos, foi
defendida pelo secretário Rui Costa, que também pediu melhorias nas
estradas e acessos aos assentamentos, revitalizando um total de 256
quilômetros, e a recuperação de terras para o plantio.
O presidente do Incra, Carlos Guedes, destacou que as áreas estão inseridas nas estratégias de desenvolvimento do governo federal e que o instituto terá o máximo interesse em alinhar as ações com o Governo do Estado.
Para dar continuidade ao compromisso e potencializar as ações, um
novo encontro foi marcado. No mês de março, os dirigentes e os
representantes da superintendência regional do Incra se reunirão na
Bahia.
O secretário Rui Costa salientou que a seca enfrentada na
região prejudicou gravemente as famílias de baixa renda e os
agricultores familiares do estado. Ele apresentou as novas ações do
Estado para a convivência com a seca, como a distribuição de 40 mil
matrizes (caprino e ovino) e de cinco mil toneladas de sementes, medidas
que também vão benficiar os assentamentos.
“Remanejamos recursos do Estado para priorizar o replantio e a
recriação de gado. Precisamos também fazer as aguadas até março para
reservar a água das chuvas, possibilitando que essas comunidades
consigam alavancar suas produções”, afirmou o titular da Casa Civil.