Os
Municípios se mobilizam este sábado, 8 de junho, para o início de mais uma
campanha de vacinação, desta vez contra a Poliomielite. Crianças entre seis
meses e cinco anos devem procurar os postos de saúde para tomar a dose da
vacina, conhecida como gotinha. A 34ª edição da campanha contra a doença vai
até o dia 21 de junho.
Com a
ajuda de Estados e Municípios, o Ministério da Saúde almeja vacinar um público
de 12,2 milhões, que corresponde a 95% do total de crianças nesta faixa etária
no Brasil (são 12,9 milhões).
Serão
distribuídas 19,4 milhões doses da vacina oral em 115 mil postos espalhados por
todos os Municípios brasileiros. Segundo o Ministério, 350 mil profissionais da
saúde devem trabalhar na campanha.
Apesar de não haver casos de Poliomielite no Brasil, esta é uma das vacinas
mais importantes e está prevista no cartão de vacinação. Os bebês com menos de
seis meses também recebem a vacina, na forma injetável. São ao todo quatro
doses: duas delas com dois e quatro meses, a dose oral aos seis meses e a
quarta, chamada de reforço, aos 15 meses, também em forma de gotinha.
Estados
e Municípios terão de disponibilizar também as doses injetáveis para o caso de
crianças com menos de cinco anos que não tomaram nenhuma das doses. Assim, elas
terão de iniciar a vacinação com a forma injetável, mas essa prevenção na faz
parte da campanha – apenas as gotinhas.
A vacina tem eficácia em torno de 95% e é a única maneira de proteger as
crianças contra essa doença viral, que desenvolve os estágios 1, 2 e 3. Mesmo
as crianças que estiverem com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarréia devem
procurar se vacinar.
O Ministério alerta que “a poliomielite é altamente contagiosa, e afeta
principalmente crianças menores de cinco anos. O vírus é transmitido através de
alimentos e água contaminados e se multiplica no intestino, podendo invadir o
sistema nervoso.” Os sintomas são febre, fadiga, cefaleia, vômitos, rigidez no
pescoço e dores nos membros.
Para
vacinar os filhos, os pais ou responsáveis precisam levar o cartão de
vacinação, devida à necessidade de avaliar a sequência das vacinas.