Os
técnicos do governo estimam que seja necessário um reajuste entre 25% e 30% nos
preços dos combustíveis nas refinarias. Isto caso a área econômica decida
cobrir a defasagem entre os valores praticados no exterior e no país. O
percentual embute uma parcela que se refere à mudança estrutural do preço do
petróleo no mercado internacional, entre US$ 100 e US$ 110 o barril, e outra
que se refere à variação do câmbio. Segundo o site Oglobo, esta deverá ser a
justificativa do governo ao repassar o reajuste ao consumidor em parcelas, o
que deve ser feito para evitar efeitos desastrosos na inflação.
O que se discute nos bastidores do governo é que a autorização da primeira
parcela se daria na semana entre Natal e Ano Novo, e a segunda, em 2014, na
sexta-feira de carnaval. Isso diminuiria o impacto junto à opinião pública em
um ano eleitoral. Segundo técnicos, o governo vai esperar o dólar se
estabilizar em um patamar menor, algo entre R$ 2,30 e R$ 2,35, para autorizar o
reajuste.