15/01/2013 | ECONOMIA
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A
lei que reduz em cerca de 20% os valores das contas de luz a partir de
fevereiro deverá ter um impacto positivo sobre a inflação, podendo representar
de 0,5 a 1 ponto percentual a menos na inflação de 2013.
A avaliação é do economista Urandir Paiva, coordenador de estatística da
Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), ao pontuar que
energia é um insumo básico de peso na totalidade do que se produz.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o
peso da conta de luz dos consumidores residenciais no Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA) varia entre 3,4% e 3,5%.
"Essa redução terá, ainda, um impacto no bolso do consumidor, que, com a
economia prevista, poderá adquirir outros bens e serviços", diz o
economista.
Com uma despesa mensal de R$ 250 com energia, o bancário Marcelo Lemos não está
muito esperançoso de que a redução trará grandes benefícios ao consumidor.
"A redução é muito tímida perto dos impostos que pagamos". Ele teme
que o governo use o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas para
"segurar" a queda das tarifas.
Para o presidente da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), José de Freitas
Mascarenhas, o governo deve, num cenário de seca, encontrar recursos para
financiar a demanda das indústrias, já que haverá um custo adicional de energia
com o acionamento das termelétricas.