A instalação de um dispositivo que mancha as cédulas de dinheiro após a explosão de caixas eletrônicos foi discutida na última sexta-feira-feira (13), pelo secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, durante uma reunião realizada na sede da SSP e da qual participaram toda a cúpula da pasta e representantes de inúmeras instituições financeiras. O encontro, que faz parte do cronograma da Força-Tarefa contra roubos a bancos, também analisou ações bem-sucedidas nesta área, em outros estados.
"Precisamos aliar a inteligência policial e o efetivo repressivo com as inovações tecnológicas no âmbito da segurança e que podem ser aderidas por instituições financeiras", declarou o secretário, ressaltando que a criação de cinco equipes de investigação e o aumento do efetivo do policiamento especializado têm desarticulado quadrilhas no interior do estado.
O envio com maior rapidez das imagens de circuito interno para a central de monitoramento da polícia e o aumento do tempo para abertura dos cofres foram, dentre outras medidas, tópicos também bastante debatidos no encontro. "Já avançamos no diagnóstico do comportamento dos bandos responsáveis por estas ações e agora vamos integrar ainda mais as nossas medidas de investigação e repressão", afirmou o secretário.
Além da cúpula da SSP, participaram da reunião representantes da Federação Brasileira de Bancos, do Banco Central do Brasil, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do Bradesco.
Quadrilhas desarticuladas
Em atuação desde o início do ano, a força-tarefa já conseguiu desarticular dez quadrilhas, tendo retirado de circulação 52 assaltantes, além de apreender fuzis, metralhadoras, pistolas, revólveres e explosivos.
Das dez quadrilhas desarticuladas, algumas podem ter participado de mais de um delito. "A criação desta força-tarefa reflete uma maior atenção dedicada pelo Governo do Estado a esta questão", avalia o delegado André Viana, coordenador da força-tarefa e da Coordenação de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil.