Previsto para ser votado nesta terça-feira (12/3), o Orçamento Geral
da União para 2013 deve contemplar a Bahia com aproximadamente R$ 9,4 bilhões.
A informação foi adiantada pelo senador Walter Pinheiro (PT),
destacando que as emendas parlamentares para a Bahia superam R$ 638 milhões. “Os valores não devem sofrer alterações, uma vez que a
peça orçamentária já foi aprovada na Comissão de Orçamento e pela Câmara dos
Deputados”, acredita Pinheiro.
Deputados e senadores baianos tiveram direito a apresentar 21
emendas, sendo 15 dos deputados federais, três dos senadores baianos e outras
três que podem ser liberadas por meio de remanejamentos.
Uma das emendas, proposta por Pinheiro, será destinada para a aquisição de
patrulhas (patrol) mecanizadas, no valor de R$ 39 milhões. “Essas máquinas serão
utilizadas com foco no desenvolvimento sustentável dos municípios, para
construção de aguadas, açudes, na melhoria das estradas vicinais, propiciando
melhor escoamento da produção agrícola”, disse Pinheiro.
Dentre as emendas, aquelas destinadas exclusivamente à capital baiana
somam recursos da ordem de R$ 159 milhões, incluindo obras de mobilidade urbana,
estruturação de unidades de atenção à saúde e apoio a projetos de infraestrutura
turística. O Orçamento também cnessa segunda-feira (11/3)pla a ampliação do
porto de Aratu, a construção e reforma de aeroportos no interior e obras de infraestrutura hídrica,
dentre outras.
A votação do Orçamento deve ocorrer em sessão do Congresso Nacional marcada
para às 19 horas. O texto do orçamento nacional que os deputados aprovaram
cnessa segunda-feira (11/3)pla despesas de R$ 2,28 trilhões, sendo R$ 1,52
trilhão na esfera fiscal, R$ 650,82 bilhões na seguridade social e R$ 110,61
bilhões em investimentos das estatais.
Os investimentos totais somam R$ 196,91 bilhões. Esse número inclui o valor
disponibilizado pelas estatais, mais R$ 86,3 bilhões dos demais órgãos públicos
federais, alocado nos orçamentos fiscal e da seguridade.
Durante a análise do projeto no Congresso, os investimentos subiram R$ 20,51
bilhões por meio de emendas parlamentares. Esse valor foi integralmente coberto
pela reestimativa de receita aprovada durante a tramitação do texto na Comissão
Mista de Orçamento.