11/09/2012 | ECONOMIA
A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) aponta que a produção industrial baiana - de transformação e extrativa mineral - apresentou em julho de 2012, acréscimo de 0,4% na série com ajuste sazonal, em comparação com junho do mesmo ano, registrou crescimento de 1,6%. Na comparação com junho de 2011, houve aumento de 2,7%. No acumulado do ano, de janeiro a julho, a indústria baiana apresentou expansão de 2,9%. Os resultados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).
Na comparação julho12/julho11, a indústria apresenta variação positiva na produção física, com taxa de 2,7%. O resultado positivo no indicador é atribuído, principalmente, ao crescimento nos segmentos de refino de petróleo (18,8%), celulose e papel (15,3%) e alimentos e bebidas (3,0%).
Os segmentos de borracha e plástico (8,8%) e minerais não metálicos (6,1%) também influenciaram o desempenho do setor. As contribuições negativas vieram de metalurgia básica (-39,7%), veículos automotores (-35,3%) e produtos químicos (-1,4%).
No acumulado do ano de 2012 (janeiro a julho), comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou acréscimo de 2,9%. Cinco dos oito segmentos da indústria de transformação influenciaram o resultado no período, com destaque para produtos químicos (12,2%), alimentos e bebidas (4,3%), celulose e papel (2,7%), borracha e plástico (9,2%) e minerais não metálicos (3,8%).
Negativamente, destacaram-se metalurgia (-13,7%), resultado da queda na produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e ferrossilício, refino de petróleo e produção de álcool (-1,8%), pressionado, sobretudo, pela redução na produção de óleo diesel, óleo combustível e naftas para petroquímica, e veículos (-15,0%).
No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana passou de -0,3% em junho para 0,3% em julho. As principais contribuições positivas vieram dos segmentos produtos químicos (7,5%) e alimentos e bebidas (5,5%). Refino de petróleo e produção de álcool (-7,2%), metalurgia básica (-11,6%) e veículos (-19,9%) registraram as principais contribuições negativas