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Obras realizadas pelo Incra na Bahia beneficiam 14,5 mil famílias prejudicadas pela seca

 03/10/2012 | ECONOMIA

A superintendência regional do Incra na Bahia (Incra/BA) está fiscalizando o fim das obras de limpeza e abertura de aguadas em 137 assentamentos, o que beneficia 14,5 mil famílias atingidas pela seca. As aguadas destinam-se ao represamento da água de chuva a ser aproveitada em irrigação de plantações e consumo animal. Trata-se de uma ação emergencial, iniciada em meados de julho e com um prazo de término até o fim deste mês.

Ao todo, o Incra/BA investiu 2,3 milhões nas obras que teve como meta a conclusão em tempo hábil, antes da chegada do período das chuvas no Semiárido. A ação visou ao atendimento de assentamentos inseridos em municípios decretados em situação de emergência devido à seca.

De acordo com o superintendente regional, Marcos Nery, as obras fazem parte de medidas de apoio às famílias assentadas atingidas pela seca na Bahia. “Além das aguadas, estamos priorizando o pagamento do Crédito Semiárido e intervenções para implantação de sistemas de abastecimento de água e perfuração de poços”. Nery ressalta que essas medidas estão em consonância com as políticas do Plano Brasil Sem Miséria.

Fiscalização - O coordenador do Serviço de Infraestrutura, Júlio Gouvea, ressalta que já estão em campo vistoriando as aguadas duas equipes que totalizam quatro engenheiros civis. “Outra equipe segue viagem, na próxima semana, para a avaliação dos serviços”.

O primeiro lote de obras atendeu assentamentos dos territórios de identidade da Chapada Diamantina e Piemonte do Paraguaçu. A outra frente de ação chegou a áreas inseridas nos territórios de identidade do Sisal, Médio Rio de Contas, Sertão do São Francisco, Vale do Jiquiriça, Piemonte da Diamantina e Vitória da Conquista. A terceira frente de trabalho restaurou aguadas em assentamentos situados nos territórios do Velho Chico e Bacia do Corrente.

O Incra/BA participa do Comitê Gestor de Ações Emergenciais de Convivência com a Seca, do governo baiano. No estado, há 200 áreas, entre projetos de assentamento e fundo de pasto, que estão situadas em municípios atingidos pela estiagem de 2012. Nesses locais vivem 26,4 mil famílias de trabalhadores rurais.