O IPI
reduzido para carros deve permanecer em 2014. É o que dizem os analistas e o
que espera a Anfavea, Associação dos Fabricantes de Veículos Automotores. A
entidade divulgou estimativa indicando que, com o incentivo governamental (de
IPI reduzido) o aumento das vendas de automóveis e comerciais leves, em
vigência desde maio de 2012, permitiu excelentes resultados para os governos
federal, estaduais e municipais.
O
incremento das vendas pela redução do IPI – com natural consequência sobre o
preço para o consumidor – provocou o aumento da arrecadação de outros impostos
e taxas governamentais, com superávit de mais de R$ 6 bilhões. Esta estimativa
é da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, e
foi divulgada na quarta-feira, 6, durante apresentação dos resultados mensais
da indústria automobilística.
A
redução do IPI para automóveis e comerciais leves provocou uma perda para o
Governo Federal de R$ 4,8 bilhões de reais no período de maio do ano passado –
quando a alíquota foi reduzida – a outubro deste ano. Contudo, a arrecadação
com outros impostos em âmbito federal, estadual e municipal, como PIS/COFINS,
ICMS e IPVA, ficou R$ 6 bilhões maior.
Além
desses indicativos, a entidade apontou também que a produção de mais de 1,2
milhão de unidades produzidas neste período gerou um aumento no consumo de
produtos siderúrgicos, energia elétrica, autopeças, sistemas modulares,
plásticos, borracha, além de aumentar o número de empregos direta e
indiretamente e propiciar maior numero de licenciamentos, seguros,
financiamentos, abastecimentos, trocas de óleo, pedágios, acessórios, uso de
estacionamentos etc.