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Seis nomes disputam a presidência do Partido dos Trabalhadores na Bahia

 30/01/2013 | POLÍTICA

São seis nomes colocados como prováveis candidatos à presidência do PT na Bahia. Quatro ligados à tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), do atual presidente, Jonas Paulo: Everaldo da Anunciação, Nelson Pelegrino, Rosemberg Pinto e Emiliano José.

Fora do eixo central, Marcelino Galo, pelo Movimento PT, e Luiz Alberto, pelo Coletivo 2 de Julho. Em comum, o discurso de que as discussões ainda são preliminares e que é muito cedo para falar explicitamente sobre o tema – o Processo de Eleição Direta acontece apenas em novembro. Nos bastidores, entretanto, o debate é quente.

Para o ex-deputado federal Emiliano José, o caminho para a direção estadual pode ser alterado para a secretaria nacional de comunicação do PT. Emiliano admite que seu nome esteja posto, porém comenta que a construção depende da decisão da executiva nacional.

Outro petista da CNB citado como candidato, Rosemberg Pinto é evasivo ao falar sobre a eleição. “Nunca coloquei meu nome. É a primeira vez que estou ouvindo falar disso. No agrupamento que fazemos parte eu, Everaldo [da Anunciação], Jonas Paulo e Nelson Pelegrino não discutimos isso. Tem dois nomes que ouvi pela imprensa, Everaldo da Anunciação e Nelson Pelegrino”, tangencia Rosemberg.

Internamente, o nome dele não é descartado devido à dificuldade de viabilização de Everaldo – que não teria a maioria dentro da própria tendência – e o desgaste de Pelegrino após a eleição na capital baiana. Contatados pela reportagem, o secretário do PT e o deputado federal, respectivamente, não foram encontrados para falar sobre as próprias situações.

Ex-presidente da sigla na Bahia, o deputado estadual Marcelino Galo prefere não firmar seu nome na disputa ainda. “Nós vamos fazer uma reunião amanhã (sábado) junto com o Movimento PT e vamos discutir diversos assuntos, inclusive esse”, antecipou Galo.

Já Luiz Alberto fala abertamente ser pré-candidato. Integrante de uma tendência regional, o deputado federal classifica o momento como de “pré-definição”. E usa o discurso da unidade para adotar uma postura mais ponderada. “Vários nomes têm se apresentado, todos comprometidos com o partido. Acho que o objetivo principal é construir um consenso mais pra frente. É fundamental que haja unidade dentro do partido”, analisa Alberto.

O sentimento dele resume a perspectiva unânime no PT: 2014 vai depender da unidade. Que começa em 2013 com a sucessão da direção estadual.