O
Nordeste foi a região que mais enviou estudantes para o exterior pelo programa
Ciência sem Fronteiras. A iniciativa dos ministérios da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI) e da Educação (MEC) busca expandir o âmbito universitário
brasileiro por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. Até agosto, o
governo concedeu 547 bolsas para cada 100 mil universitários nordestinos,
contra 509 no Sudeste. As bolsas oferecidas pelo Brasil somam quase 37,8 mil --
das 101 mil prometidas até 2015.
"Não
dá para quantificar os resultados. Mas é uma mudança que amplia os horizontes
dos alunos, com um custo que não é alto", avalia Cláudio de Moura Castro,
especialista em Educação, ao jornal Folha de S. Paulo. Outra aposta é a de que
a vivência dos estudantes no exterior qualifique o mercado de trabalho
regional.